22/03/07
Enquanto o Air Force One e outros seis aviões sobrevoavam a América Latina rumo ao Brasil, trazendo a bordo George Bush e sua comitiva, todas as críticas ao presidente dos EUA se concentraram em um caldo grosso de revolta, repúdio e desafio que entornou na Avenida Paulista e sacudiu as paredes do centro financeiro do país com uma mensagem clara: Bush não é bem-vindo no país.O protesto, que reuniu em São Paulo cerca de 20 mil pessoas e que se seguiu à manifestação de comemoração do dia internacional das mulheres, foi palco para os mais variados posicionamentos anti-Bush, como o repúdio às guerras no Oriente Médio, seu enfrentamento com as forças políticas progressistas, principalmente na América Latina de Hugo Chávez (presidente venezuelano) e Evo Morales (Bolívia), seu intento de subordinação da região através de um novo projeto energético – a expansão dos monocultivos de cana para produção do etanol – nos países da América Central e Caribe para consumo dos EUA, etc.O anfitrião Lula, cujo partido e base aliada (PT, PC do B e PSB) se juntaram aos protestos, também foi foco de críticas. Tanto pelo convite a Bush quanto pelo teor dos acordos (cooperação bilateral na área de biocombustíveis e retomada das negociações da Organização Mundial do Comércio - OMC). Mas a principal acusação ao presidente brasileiro foi a colaboração com um projeto de ocupação do Haiti, onde as tropas brasileiras ainda comando as forças de paz da ONU. mareria retirada da agência carta maior http://agenciacartamaior.uol.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=13677
terça-feira, 8 de maio de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário